O que é a palavra?
Uma maçã envenenada, um presente (en)cantado. Veneno difuso ou alvo certeiro.
É o mais fiel espelho de nós e a capa que usamos para nos tapar.
A máscara que nos serve sempre.
Invento-me a partir de hoje, todos os dias; uma fénix num céu de cinza. Ir a mundos dentro da minha imaginação, cuja única fronteira é a barreira física que me separa a mim de tudo o que eu escrevo. Lutar contra mim própria, minha única e sempre fiel inimiga, na faixa de guerra de que são feitos os meus sonhos.
Com este novo espaço que me incendeia o tempo que alguém imaginou um dia existir, sou através do que vejo. Encontro aqui todas as horas físicas, vazias e frias que passo num mundo de onde não quero fugir, porque só nele encontro a porta para o nosso lado.
(requiem - mozart)
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